domingo, 4 de maio de 2014

Inconstante





Eu sou assim inconstante
Olho as borboletas brancas
Que saem da minha mente
Choro, gosto de lembranças

A noite tumultua minha vida
Muitos me chamam de louca
Não, sou bela e inconstante
Ah! sou balela e psicodélica

Será mesmo que sou louca?
Ou me adormeci em devaneio
Sou bruxa malvada  do castelo
Ou menina carente de boneca

Não sou nada, o que sou agora?
Uma menina ou uma borboleta
Sou inconstante, sou teimosa
Ou amante da minha loucura?


sábado, 3 de maio de 2014

Nada de planos


Quero viver a vida solta
Sem planos, nem caminhos
Nem fazer viravoltas 
Sigo com meus espinhos

A vida é uma bela ilusão
Hoje eu conquisto o belo
Sem nenhuma aptidão
Amanhã me atropelo

Os caminhos que passei
Me deixaram dissabores
Agora menos solta eu zarpei
À procura de belos amores

O coração de Luis conquistei
Ensinou-me o que é amor
Luis faz planos que molhei
Com lágrimas de clamor


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Oi !




Oi, tu me esqueceste?
Estou sempre te rondando
Aqui, ali, acolá e sondo
Não te lembras? Sumiste

Pensas, chupávamos picolés
Lambuzávamos até os pés
Perdi o teu sorriso amiga
Tua ausência me castiga

Oi, amiga tu não te lembras
Das caminhadas ousadas
Nas belas praias da vida
Que agora me é sofrida?

Oi, amiga não te vás(...)
Lá é escuro e frio demais
Oi, nós não nos despedimos
Me diga, onde falimos?

 
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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dia do Trabalho no Brasil



Não vou aqui discorrer sobre o dia do trabalho mundial, mas sim escrever um pouco sobre dia do trabalho no Brasil, que a lei foi consolidada em 1925 pelo decreto do presidente Artur Bernardes.
Tivemos vários presidentes, passamos pela ditadura e, todos eles fizeram alguma coisa em relação ao trabalhador, ou por vontade própria ou por obrigação.
Minha saudosa mãe falava muito de Getúlio Vargas, dizia ela que antes dele entrar na presidência, nenhum empregado tinha regalias que se tem hoje.
Antigamente, todos sabem, que as famílias eram numerosas e no interior a população era maior nas fazendas do que na cidade, mas quando o patrão não queria mais um empregado, mandava pegar seus "trens", jogavam num carro de boi e largavam a família ao deus dará, sem dinheiro, sem direito a nada, na beira das estradas, quase o mesmo acontecia na cidade recebiam só os dias trabalhados. Era uma vida de cão: pais desesperados, filhos com fome. Mas, sempre havia a solidariedade humana que hoje não vejo mais, pois sempre alguém os abrigavam em suas casas até arrumar novo trabalho.
Muitos podem não gostar de Getúlio Vargas, mas sei que muitas coisas boas foram feitas no seu governo: instituição e reajuste do salário mínimo; redução da jornada de trabalho para 8 horas; criação do Ministério do Trabalho; promoção de uma política conjunta dos sindicados ao Estado; regulamentação do trabalho da mulher e do menor; promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho( CLT ) garantindo o direito a férias e aposentadoria.

A constituição de 1988 instituiu, o 13º salário, multa de 40% do saldo do FGTS por rompimento de trabalho; licença maternidade.
Então, eu pergunto: e agora, acabou a miséria no Brasil? Não, a cada dia mais o povo fica mais pobre, pois os encargos que pagam são muito grandes com as facilidades de hoje no crediário, chegando no  limite de não terem nem o que comer.( E o crediário aumentando...), parece que ninguém quer ficar em desigualdade com os outros que tem seus bens sem se endividarem.
E quanto aos empregos? A concorrência  é muito grande e muitos aspectos dificultam: concursos difíceis para a "sua maioria", discriminação racial, apadrinhamentos em quaisquer setores.
Vou parar por aqui, mas a vontade seria de escrever muito mais...
Enfim, mais um feriadinho conquistado.

Em vermelho: pesquisa feita: http://nsw.uol.com.br/questao459.htm


"trens"= cacarecos,móveis velhos e feios.